Presentemente, Angola, atravessa uma grave crise financeira, acrescida de uma constrangedora falta de divisas no mercado interno, que impossibilita nomeadamente a realização de pagamentos ao exterior, indispensáveis à importação de matérias-primas para a atividade industrial, e também bens de primeira necessidade e serviços qualificados, cruciais para o crescimento económico e desenvolvimento deste país.
Em grande parte, esta crise financeira e consequente falta de divisas, resulta de uma excessiva dependência do sector petrolífero, sendo este claramente, hoje em dia, um sector muito afetado por uma queda acentuada de preços, o que provocou uma redução muito significativa, na receita gerada pela exportação do petróleo e seus derivados.
Nunca foi tão importante, e urgente, a diversificação da economia angolana como no momento presente, nomeadamente privilegiando uma aposta no sector industrial, que permita a criação de novas empresas transformadoras, com intuito de substituir gradualmente as importações em diversas áreas, e que tanto têm contribuído para um défice excessivo da Balanço Comercial angolana, tendo como consequência, os preços muito elevados que se praticam nos bens e serviços.
Neste sentido, torna-se imperativo a economia reagir, e agir, no sentido de alavancar o surgimento de novas empresas, nomeadamente de natureza industrial, em sectores estratégicos como o agro-alimentar, indústria transformadora, agricultura, pecuária, pesca, construção civil estruturante e materiais de construção, saúde e higiene, educação e formação profissional, e também um conjunto de serviços especializados de apoio ao sector produtivo.
Para que isso aconteça, terão também que surgir novos empreendedores, capazes de concretizar ideias de negócio, em oportunidades de investimento e logicamente, em empresas sustentáveis com viabilidade económica e financeira.
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Estamos à sua disposição!
