Hoje em dia, o grande problema da maioria dos empreendedores, é sem dúvida, a ausência de capitais próprios para concretizarem as suas ideias de negócio, e materializarem as mesmas em empresas de sucesso.
QUAIS AS ALTERNATIVAS VIÁVEIS EXISTENTES?
Em primeiro lugar, seja qual for a fonte de financiamento escolhida, é fundamental que, o empreendedor apresente um compromisso com o negócio que pretende criar, quer seja através da sua dedicação exclusiva ao mesmo, quer na constituição de uma equipa de trabalho motivada e credível, assumindo assim, a responsabilidade pelo desempenho e performance da mesma, quer mesmo, pela alocação de capitais próprios na medida certa, que embora sendo importante poderá não se revelar obrigatória.
Em segundo lugar, outro aspecto indispensável e não menos importante, será a elaboraçãode um plano de negócios completo, e respectivo estudo de viabilidade económico-financeiro. Nesta matéria, recomenda-se ao empreendedor, que procure o apoio de um especialista, contudo deverá envolver-se o mais possível, na elaboração do seu projecto deinvestimento, participando e acrescentando valor, com base nos seus conhecimentos técnicos e experiências vividas no sector em questão, questionando e colocando dúvidas, sempre que as mesmas se imponham.
Lembre-se que, no futuro, a responsabilidade do seu negócio será sua, e não do consultor que possa vir a desenvolver o seu projecto de investimento, como tal empenhe-se, participe e envolva-se o mais possível!
A próxima etapa, será estudar a fonte de financiamento mais adequada, para criar a sua empresa, apresentar a sua ideia de negócio, e submeter o seu projecto para apreciação por parte da entidade escolhida.
Neste campo, poderá considerar diversas alternativas viáveis, que deverão ser adequadas a cada situação em particular:
- Financiamento integral com capitais próprios;
- Financiamento integral com capitais alheios provenientes de um sócios-investidor;
- Financiamento através de um Business Angel ou Associações de BA;
- Financiamento através de sociedades de capital de risco;
- Financiamento bancário tradicional de curto, médio e longo prazo;
- Financiamento através de leasing operacional e financeiro;
- Financiamento através de microcrédito;
- Incentivos à criação do próprio emprego via IEFP – Instituo de Emprego e Formação Profissional;
- Incentivos financeiros governamentais através de quadros comunitários;
- Concursos e prémios relacionados com empreendedorismo;
- Financiamento através de incubadoras de start-ups e programas universitários;
- Financiamento através de agentes que operam na economia social;
Com os melhores cumprimentos,
João Pedro Tomásia Barroca
Economista | Consultor Estratégico e Financeiro
Membro da Ordem dos Economistas – CP Nº 15107